Por: Vitório Tomaz
Saiu na revista Mundo PM deste mês assinado por Ricardo Coutinho –PMP que trabalha com planejamento estratégico na EMBRAER a mais de 25 anos – um artigo falando sobre a possbibilidade de se utilizar o pensamento lean desenvolvido com base no modelo de gestão da Toyota, que por sua vez alcançou altos níveis de produtividade durante o fim dos anos 80, para promover o aumento da maturidade em projetos dentro da organização.
Sobre a metodologia lean, ela surge com base na idéia de quebrar o paradgima do que significa demonstrar respeito as pessoas e promover melhorias continuas. Na época, para a maioria dos gerentes de empresas automobilisticas concorretes a Toyota, demonstrar respeito significava estabelecer metas claras sobre o que elas deveriam desenvolver e realizar um acompanhamento, o que era considerado justo, enquanto que na Toyota a maneira de demonstrar respeito era perguntando as pessoas qual a dificuldade delas e com base nestas dificuldades desenvolver uma discussão questionando os porquês a fim de chegar na raiz do real problema, que na maioria dos casos ficava oculto.
Neste sentido, o que o Ricardo propõe é que através de três etapas se implemente melhorias nos processos, o que aumentaria a maturidade da empresa em seus projetos. No artigo, ele ilustra como modelo de maturidade o PRADO-MMGP, mas ele deixa claro que pouco importa o modelo aplicado, as etapas se aplicam em todos os casos.
As três etapas por ele mencionadas para o ganho de maturidade são:
- Preparação: Nesta etapa, a proposta é envolver pessoas relacionadas direta e indiretamente com os processos e desenvolver um A3 do projeto (algo similar a um Project Charter), realizado através de reuniões semanais de 2h ou 3h onde sejam levantados fatos e dados que serão utilizados no VSM (Value Stream Map) atual. Nesta etapa seria válido desenvolver também um diagnóstico de maturidade e a disposição para mudança.
- Execução: Nesta etapa, pressupõe-se que já tenham todas as mudanças necessárias definidas, assim como a dimensão das mesmas. Sugere-se que seja utilzada uma ferramenta lean como RCCA, cinco porquês e/ou Ishikawa, (o que que não for possivel de ser resolvido, recomenda-se que seja colocado no VSM futuro). Neste momento, as necessidade de mudança estarão sendo apontadas, de acordo com o modelo de maturidade definidido, trazendo a possibilidade de evoluir em maturidade na mesma velocidade que se evolui no processo operacional.
- Implantação: Nesta etapa serão implantadas as mudanças a médio e longo prazo, é neste momento onde existe um recrusdencimento a mudança, portanto é necessário que exista uma estratégia de mudança, do contrário segundo o autor, há uma grande chance das mudanças não serem implementadas completamente ou mesmo que sejam abandonadas por completo. O sugerido nesta etapa é que se crie um quadro de acompanhamento das mudanças onde todos possam acompanhar o progresso, um possível facilitador desta etapa.
Finalizando o artigo o autor fala sobre como as empresas tem mudado e se adaptado rapidamente no mundo comtemporâneo e como a máxima do pensamento lean “o fim é apenas o começo” pode contribuir para que a sua estratégia de ação seja mais eficaz.
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